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segunda-feira, 22 de junho de 2015

A FAZENDA PROPRIEDADE 1850- 1942 [Parte 1].



Fazenda Propriedade, atualmente Assentamento Nossa Senhora do Rosário, 2015(Foto do blog: pesqueiralendáriaeeterna.com.br).


As origens:

A origem desta fazenda encravada a cinco quilômetros de Mimoso, atual Assentamento Nossa Senhora do Rosário, remonta ao século XIX, ao que consta pertencera ao Coronel Francisco de Siqueira, antigo senhor das Fazendas Jerimum, Propriedade, além de outras terras, inclusive na periferia da cidade de Pesqueira, possivelmente este fazendeiro era parente do Capitão-mor Manuel José de Siqueira fundador da Fazenda Poço Pesqueira em 1800, todavia, as fontes pesquisadas não precisam o grau de parentesco entre ambos.

Sabe-se que o velho Coronel Chico Siqueira assim como os “Siqueiras” da época tinha a natureza violenta e arrebatada, sendo influente e com muitas posses. Consta que andou envolvido nas demandas e lutas com os índios Xucurus da Serra de Ororubá, para expulsá-los das fazendas de criação de outros fazendeiros.

Sua filha Branca de Siqueira Cavalcanti (Yayá) casou com Luiz Tenório de Albuquerque (Lulu), que veio de Quebrângulo em Alagoas, sendo primo do Coronel Paulo Jacinto Tenório de Albuquerque, Barão de Palmeira dos Índios.

Desta união originam-se os “Tenórios de Mimoso”, vale ressaltar que na segunda metade do século XIX se espalharam alguns grupos de Tenórios na região, através de Santo Antônio do Tará, atual município de Venturosa vieram Luiz Tenório de Albuquerque que se estabeleceu na Fazenda Propriedade após casar e Bento Tenório Cavalcanti da Fazenda Jatobá (distrito de Mimoso), sendo primos. Teve o grupo da Fazenda Gentio, também no atual município de Venturosa, ao qual pertencem o Coronel Honório Tenório de Carvalho Cavalcanti (Fazenda Catolé) e seus irmãos João, Lourenço e Antônio (Yoyô) Tenório de Carvalho (Fazenda Jerimun), todos se tornaram fazendeiros fortes na região e também eram primos de Lulu Tenório (sobre Yoyô e Honório Tenório falarei em artigos posteriores).


Lulu Tenório e sua “Propriedade”:


Após casarem Lulu Tenório e Branca foram residir na “Propriedade”, que lhe coube como herança, o casamento que aconteceu provavelmente entre 1854 e 1857, faço esta afirmativa em face de que seu filho Luiz Tenório de Albuquerque Filho, o Major Tenório nasceu na Propriedade em 15 de junho de 1860 e era o terceiro filho do casal. A dúvida é se Propriedade foi desmembrada da fazenda Jerimum, ou se eram propriedades distintas pertencentes ao velho Coronel Chico Siqueira, bem como não dá pra precisar se a casa sede ainda hoje existente no lugarejo com modificações, fora construída por Lulu ou por seu sogro, no entanto de acordo com a conjuntura dá para afirmar que a casa possui cerca de 160 anos.


A casa sede da antiga fazenda de Lulu Tenório sofreu modificações, tinha três janelas de frente e a porta lateral à esquerda como vemos fechou-se a porta lateral e uma janela e no lugar de outra se abriu a porta da entrada (Foto do blog: pesqueiralendáriaeeterna.com.br).



 A casa sede possuía uma cozinha lateral seguindo os padrões das construções do século XIX, no entanto a mesma foi derrubada existindo apenas a sapata no lugar, na foto se vê uma porta que foi fechada e no lugar colocada um vitrô (Foto do blog: pesqueiralendáriaeeterna.com.br).



Outra foto onde se  a sapata da cozinha derrubada (Foto do blog: pesqueiralendáriaeeterna.com.br).


Na fazenda estabeleceu a agricultura plantando cana-de-açúcar e algodão, sendo que construiu uma edificação que serviu de bolandeira (prensa para descaroçar algodão), onde hoje funciona a sede da Associação e que outrora servira de escola da comunidade, consta que existia “a um lado, distante alguns metros, havia a casa onde fora o velho engenho banguê” (AOUN, 1986, p.30), de acordo com essas características pode-se concluir que esta edificação não mais existe na Propriedade.



No primeiro plano casa da antiga bolandeira, hoje sede da Associação e que já foi à primeira escola da comunidade (Foto do blog: pesqueiralendáriaeeterna.com.br).


Também exerceu a pecuária de gado e ovelhas. Possuía também uma dúzia escravos, entre eles Geraldo Aoun (1986, p.07), destaca Leonarda (Dadá), Madalena (Lena), Bertulesa, Sebastiana, Clementino, Sebastião, Manoel Preto e seus parentes já cidadãos livres: Coriolano, Ambrósio, Jesuíno, Sebastiana e Manoela (Lalá). Segundo ele os escravos chamavam Lulu de “papai” porque nunca os maltratou, pois era um homenzarrão tranquilo, de bela e imponente presença.
Do casal Lulu e Branca nasceram os seguintes filhos, todos nascidos na Propriedade:
  1. ·      Francisco Tenório de Albuquerque (Chico Tenório), casado com Francisca de Albuquerque (Chico Tenório), casado com Francisca de Albuquerque Cavalcanti;
  2. ·         Aprígio Tenório de Albuquerque, casado com moça da família Assis;
  3. ·         Luiz Tenório de Albuquerque Filho (sua biografia será escrita em seguida);
  4. ·   Josefa Tenório de Albuquerque (Dona), casada com Gervásio Cavalcanti de Brito da Fazenda Varzinha, próxima ao povoado de Ipanema, descendente do Capitão André Arcoverde;
  5. ·         Maria Tenório de Albuquerque (Santa), casada com o sr. Rocha, do Jatobá;

 Lulu Tenório conseguiu ensinar os filhos a ler e escrever e fazer as quatro operações, o que qualificavam como pessoas instruídas, considerando o local e a época. Entre eles o que mais se destacou foi Luiz Tenório de Albuquerque Filho, um homem a frente do seu tempo.



Detalhe presente no conjunto de casas, a eira e a beira que demonstrava o poder e as posses dos senhores das terras antigamente (Foto do blog: pesqueiralendáriaeeterna.com.br).


O Major Tenório e sua época:


Luiz Tenório de Albuquerque Filho nasceu em 15 de junho de 1860 na Propriedade, foi o terceiro filho de Lulu Tenório e Branca, ainda moço casou com a sua prima Sinhá, filha do seu tio Capitão Santo de Moura Cavalcanti, que era irmão de sua mãe Branca e filho do Coronel Chico Siqueira, sucedendo o pai como dono da Fazenda Jerimum. Da união com Sinhá o futuro Major teve os seguintes filhos: Antônio, Silvina, Sebastião e Malvina. Destes somente Silvina deixaria descendência, desposando Napoleão, filho de Gervásio e Josefa, irmã de seu pai.

Nas últimas décadas do século XIX, já tinha destacada atuação na região como boiadeiro, negociando no agreste e no sertão a compra de gado, bem como já cuidava dos negócios da fazenda “Propriedade” do seu pai que já de idade passara a administração para o filho.

Na fazenda Propriedade criava cerca de 200 cabeças de gado, centenas de ovelhas e dezenas de cavalos, na agricultura plantava-se cana-de-açúcar, algodão e mandioca, tendo na fazenda um engenho banguê, alambique, bolandeira e casa de farinha.

Ganhou destaque ao combater os grupos de criminosos, principalmente ladrões de cavalo que aterrorizavam os fazendeiros das redondezas da Serra do Ororubá comandados por um criminoso cuja alcunha era Tamboretão, que fugiu após uma das campanhas de Tenório para prender os ladrões junto com autoridades policiais. Após a fuga do criminoso a região teve momentos de tranquilidade. Essa atuação credenciou Tenório a receber uma patente da Guarda Nacional, sendo agraciado com o título de Major em 1895.


“Havia na Propriedade, um quarto semi-subterrâneo, chamado quarto escuro, que foi transformado em prisão, e uma velha prensa de algodão, convertida em instrumento de temor, quando do interrogatório de perigosos criminosos. Porém da propalada fama da prensa do Major Tenório, não consta que jamais alguém tenha sido nela imprensado (AOUN, 1986, p.108-109)”.


Com poucos anos de casado ficou viúvo, ficando ressentido se envolveu com uma cabocla e com ela teve um filho Francisco Tenório de Albuquerque (Chico Tenório), que foi criado por seus pais.

Nos últimos anos do século XIX, ficou noivo de Tereza de Brito Cavalcanti (D. Mana), nascida em Afogados da Ingazeira em 06 de janeiro de 1866, filha de Francisco de Brito Cavalcanti e de Delmira Nobre, que se estabeleceram em Mimoso a partir de 1875. Antes de casar Tenório mandou construir em 1899 uma casa conjugada entre a de seus pais e a antiga bolandeira, formando um só bloco, a primeira ruazinha da fazenda onde hoje existem 05 casas de morada e a sede da Associação de frente para a entrada que dá acesso a BR-232.

 O conjunto de casas construído pelo Major Tenório em 1899, ligando a casa de seus pais à esquerda e a antiga bolandeira à direita, formando a primeira ruazinha da fazenda (Foto do blog: pesqueiralendáriaeeterna.com.br).


O casamento realizou-se na capelinha de São Sebastião, em Mimoso, no ano de 1900, com esse matrimônio se unia as famílias Tenório e Brito Cavalcanti da região de Mimoso formando um só clã com numerosa descendência ao longo das décadas vindouras. Dessa união gerou-se quatro filhos: Tereza (Nita), que casaria com o libanês Said Curi Aoun; Anízia, que desposaria seu primo Manoel Tenório de Brito (Neco); Adalgisa, esposa de Lourenço Tenório Cavalcanti e Luiz Tenório de Albuquerque Neto (Seu Té), casado com Coleta de Lima. Desses só Adalgisa não deixaria descendência.

Um fato no inicio do século XX marcaria a importância do Major Tenório na política local, que o levaria a ser chefe político do município de Pesqueira com destacada atuação. Em 1909 com a passagem da Ferrovia Central de Pernambuco construída pela Great Western que já havia sido inaugurada em Pesqueira no ano de 1906, muitos fazendeiros da região se organizavam para impedir a passagem dos trilhos por suas terras, alegando que os “cavalos de ferro” espantariam o gado e que as brasas da caldeira queimariam o pasto, bem como traria epidemias.

Neste ínterim Tenório se posicionou favorável e usando do prestígio com os fazendeiros sendo que a maioria eram seus parentes convenceu-os do contrário, afirmando que a ferrovia traria muitas vantagens para o município, inclusive doou partes de suas terras sem receber indenização. Por ocasião da sua intervenção três engenheiros ingleses se hospedaram na Propriedade, ao que consta os seus nomes eram Drs. Calander, Thompson e John.  E como gratidão a Great Western agraciou-lhe com uma passagem feita numa placa de bronze e ordenou que os trens parassem em frente à casa da fazenda Propriedade, este era o único lugar do Recife ao Sertão onde o trem parava sem ser numa estação, o que demonstra a sua influência e importância.


“O MAJOR LUÍS TENÓRIO foi o único homem no Sertão que a partir de certa época, até o dia em que Deus o levou deste mundo, tomou e desceu dos trens de nossa outrora ‘Great Western’ na porteira de sua FAZENDA PROPRIEDADE, em Mimoso (LUÍS WILSON, 1980, p.151)”.



Ponte da linha férrea sobre o riacho Rosário, construída entre os anos de 1909 e 1910, conforme inscrição nos trilhos, possui cerca de 6 metros de altura (Foto do blog: pesqueiralendáriaeeterna.com.br).


O Major Tenório exerceu por três vezes o cargo de Conselheiro Municipal, algo como Vereador atualmente, entre os anos de 1907/1910, 1910/1913 e 1916/1919, sendo seu Presidente no ano de 1910. A sua ascensão política levou a ser eleito Prefeito de Pesqueira, exercendo o cargo de 15/11/1919 até 15/11/1922, teve seu mandato prorrogado por um ano, pois era para cumprir três anos e completou quatro anos a frente da municipalidade.

A prorrogação se deu por conta da rivalidade política e das tensões que surgiram na eleição de 1922, quando o candidato a prefeito apoiado por Tenório, Sr. João Camilo Cordeiro Valença (Janja Valença) perdeu o pleito para o Major Cândido de Brito, a nova força que surgia no município com o crescimento das Fábricas Peixe.

A administração municipal de 1919 a 1922 era composta além do Major Tenório-Prefeito pelo Subprefeito: Joaquim Alves da Silva Valença e pelos Conselheiros Municipais: João Luiz Bezerra Cavalcanti (Presidente), João Camilo Cordeiro Valença (Vice-presidente), Miguel Joaquim de Mendonça (Secretário), Joaquim de Albuquerque Cavalcanti Filho, José Pitta, Augusto Rodrigues de Freitas, Delmiro Freire e Manoel Izidoro de Assis.

No período que foi prefeito foi morar em Pesqueira e quando terminou o seu mandato retornou para Propriedade e já de idade ficou afastado dos ágios da política e passou a encaminhar seu sobrinho e genro Neco Tenório.

Nessa época se tornara amigo do seu ex-adversário Major Cândido de Brito e arrendou parte de suas terras em 1924 ou 1925 para a Fábrica Peixe plantar tomate o que perduraria pelas décadas seguintes e que irão merecer destaque em linhas posteriores.

O Major passou os últimos anos de sua vida na casa de Neco Tenório em Mimoso e após 81 de existência, faleceu em 02 de dezembro de 1941. Sua esposa D. Mana viveria até 19 de outubro de 1968, também na casa de Neco e de sua filha Anízia, onde passou a morar depois que vendeu a Fazenda Propriedade à Fábrica Peixe em 1942.


“Depois de nela terem nascido várias gerações de Tenório, a velha fazenda passava a outras mãos (AOUN, 1986, p. 126)”.



Os visitantes da Fazenda Propriedade:


Na casa do Major Tenório se hospedaram os principais coronéis de Pernambuco, Alagoas e Paraíba, além dos muitos boiadeiros que cruzavam o interior e por lá passaram.

Entre os muitos destaco o Dr. Franklin Dantas, do Teixeira, na Paraíba (pai do bacharel João Dantas, que matou João Pessoa), os Coronéis Ângelo Gomes Lima (Ângelo da Gia), do Moxotó, Mendo Sampaio (pai do ex- governador Cid Sampaio), do Araripe, Arcelino de Brito, da Ipojuca, João de Brito, do Machado, Antônio Tenório de Aquino, do Buíque, Antônio Japiassu, da Pedra (primeiro prefeito de Rio Branco, atual Arcoverde), José Pereira, de Princesa, na Paraíba e Honório Tenório de Carvalho Cavalcanti, do Catolé, o Major Cândido de Brito e o Dr. Joaquim de Brito da Fábrica Peixe.


As festas na fazenda:


Consta que na época de Lulu Tenório eram organizadas grandes festas na fazenda reunindo seus parentes e amigos espalhados por toda a região do município de Pesqueira e também de outros municípios do agreste e do sertão pernambucano. A festa era organizada numa clareira da mata que desce da serra em direção a uma parte da fazenda chamada “Várzea Grande”, neste local se fazia um grandioso churrasco de boi e ovelhas e dançavam no chão de terra batida, estas festas marcaram época na região.

Outra comemoração de grande importância era a celebração do mês de Maio em homenagem à Virgem Maria santa da devoção de D.Mana, era uma festa que reunia moradores e familiares da região.


Era com grande alegria que se recebia o mês de maio, época bonita, quando o rio estava cheio, o verde por toda parte pintalgado de muitas cores, principalmente o amarelo das flores de canafístula. A bandeira da Virgem no primeiro dia, era colocada num mastro ao som de hinos e espocar de foguetes, após uma pequena procissão no pátio.[...] No último, que era o mais festivo, os foguetões estouravam o tempo todo e a festa terminava com todos beijando, respeitosamente, a imagem da Virgem Santa. (AOUN, 1986, p.64-65)”.

Também se rezava uma novena em homenagem ao Senhor do Bom Jesus da Lapa em Agosto e outra dedicada a Nossa Senhora Aparecida, em Setembro.


Os antigos moradores:


Entre os antigos moradores citarei baseado no livro Vila de Mimoso: tradições e costumes de Geraldo Tenório Aoun (1986, p.58-64) uma descrição referente no período que vai do final do século XIX até aproximadamente 1940. Vejamos:

  • ·           Joaquim Rocha (Joaquim de Albuquerque), primo do Major Tenório e casado com sua sobrinha Almerinda, moravam com ele os filhos solteiros: Manoel (Nezinho), Joca, Ambrosina, Nena e Geni. Ele tinha uma filha mais velha chamada Olívia casada com Vitalino e morava no “Jerimum”;
  • ·          José Tenório da Rocha, casado com Josefa;
  • ·        Cícero Rocha, filho de Joaquim Rocha, casado com Iracema de Holanda, da Pedra, ele mantinha em casa uma pequena mercearia, que fornecia ao povo das redondezas uma série de produtos, tais como cigarros, aguardente, doces, bolachas etc, e comprava mamona para revender;
  • ·         Seu Manoel da Bolandeira e Dona Maria, recebera este apelido por morar na casa da antiga bolandeira ligada ao conjunto da fazenda como uma pequena carreira de rua;
  • ·         Seu Joaquim do Norte que era proveniente do Rio Grande do Norte e se estabeleceu na Propriedade casando com Leopoldina (Mãe Nenem), morava a uns cem metros em frente à casa da fazenda;
  • ·         Antônio do Norte, filho de Joaquim, morava do lado do seu pai, era casado com Secundina, prima do Major;
  • ·         Siá Umbelina e seus filhos Maria Pequena e Zé Olhinho, morava num quarto dependência ligado ao engenho banguê;
  • ·         Residiam além dos citados os ex-escravos e seus descendentes Maria Olho de Prata, Leonarda (Dadá), Madalena (Lena), Bertulesa, Sebastiana, Clementino, Sebastião, Manoel Preto, Roxinha, Zé Pitú, Rosendo, Coriolano, Ambrósio, Jesuíno, Sebastiana, e Manoela (Lalá).


Em síntese, este artigo busca o resgate da história da outrora Fazenda Propriedade dos Tenórios e que a partir de 1942 passou para os domínios da Fábrica Peixe sendo rebatizada como Fazenda Nossa Senhora do Rosário e cujo período mencionarei em artigo posterior.



            Por Fábio Menino de Oliveira.



REFERÊNCIAS:

Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro, edição B00067, p.94, de 1910.
AOUN, Geraldo Tenório. A Vila de Mimoso: Pesqueira- PE tradições e costumes. Recife: Gráfica Editora Santa Cruz, 1986.

WILSON, Luís. Ararobá, lendária e eterna (notas para a história de Pesqueira). Recife: CEPE, 1980.


4 comentários:

  1. Meu avô veio de pesqueira-PE, era filho de um major, seu nome era Adrião Tenório Rafael. Sei que temos parentes próximos em pesqueira mais não temos contato infelizmente. Meu falecido pai conhecia seus tios e tias em pesqueira.

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    1. Meu caro Marcos Antônio, estou muito agradecido pelo seu comentário. Além do blog estou escrevendo um livro sobre a história de Propriedade e da família Tenório, montado a árvore genealógica da família. Por favor me mande o nome de seus pais e dos seus avós completos que tento fazer ligações com a geração recente da família. Os dados da sua família serão muito importantes pra minhas pesquisas também. Meu email é fabiomenino2@gmail.com. Att. Fábio Menino.

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    2. Tbm sou da família Tenório... Meu nome É Samuel Tenório de Albuquerque. Sou descendente dos Tenório através do meu pai que já é falecido nome dele Napoleao Tenório de Albuquerque, Dt nasic: 16-05-1928.

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    3. Estou disposto a ajudar no que precisar... Tbm quero saber da história de minha família e do meu pai.

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