Minha lista de blogs

terça-feira, 28 de julho de 2015

A PASSAGEM DO MARECHAL DANTAS BARRETO CANDIDATO A GOVERNADOR DE PERNAMBUCO, POR IPANEMA E MIMOSO EM 06/08/1919:


Fac-símile do Jornal do Recife (clique na imagem para ampliar).

Conforme noticiou o Jornal do Recife, ano LXII, nº 213, p.1, de 09 de agosto de 1919. Segue-se um trecho da longa reportagem: “Viagem triunfal- [...] Foi um verdadeiro triunfo a excursão do ínclito sr. Marechal Dantas Barreto até Rio Branco. Propagando a sua legítima candidatura ao governo do Estado, no próximo quadriênio [...] saído de Belo Jardim às 15 e 10, foi o trem chegar à PESQUEIRA às 16 horas. A grande progressista cidade sertaneja apresentava um aspecto imponentemente festivo quando recebeu em seu ato o marechal e toda sua comitiva. [...] Tendo chegado aquela cidade às 16 horas , o comboio somente pôde continuar a viagem às 22 horas, isso motivado por um desastre ocorrido no trem de bois que passava pouco antes e que descarrilhou próximo à estação de Ipanema, devido a ter ficado aberta, por negligência do vigia, uma das agulhas dos desvios. Ainda um telegrama apócrifo, forjicado não se sabe por quem, nem com qual interesse exagerava na proporção do desastre, para retardar ainda mais a partida. [...] Após a remoção dos obstáculos da estrada, tendo saído de Ipanema às 23 horas e 45 minutos, o especial caminhou para Rio Branco.[...] Às 24 horas, quando o comboio passava pela estação de Mimoso, que estava às escuras, inúmeros ‘vivas’ partiram dali ao marechal Dantas Barreto. Aos 35 minutos da manhã chegava o especial a RIO BRANCO ponto terminal da excursão e também da estação férrea.[...] ”[1]



       Emídio Dantas Barreto (Bom Conselho, 1850 — Rio de Janeiro, 1931) foi um militar e político brasileiro. Em 1897, participou da Guerra de Canudos, no posto de tenente-coronel.
Durante o governo de Hermes da Fonseca, exerceu o cargo de ministro da Guerra, no período de 15 de novembro de 1910 a 12 de setembro de 1911. Chefe do PRD (Partido Republicano Democrata) seus correligionários eram chamados de “dantistas”.
Foi Governador de Pernambuco, de 19 de dezembro de 1911 a 18 de dezembro de 1915, e senador da República. Candidato a Governador em 1919 perdeu as eleições para José Rufino Bezerra Cavalcanti.
Além da carreira militar e política, Dantas Barreto redigiu obras científicas, estudos militares e romances históricos, deixando extensas informações sobre campanhas militares do seu período.


Por Fábio Menino de Oliveira.



[1] Fragmento do livro que estou produzindo: BARRA- Reminiscências e notas para a História de Ipanema, Pesqueira-PE.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

UMA TRAGÉDIA EVITADA NO TRECHO DA FERROVIA ENTRE IPANEMA E MIMOSO NO ANO DE 1924:


Em notícia publicada no Jornal do Recife, ano LXVII, nº 115, p.5-6, de 20 de maio de 1924 nos revela um fato muito interessante ocorrido com um trem de passageiros que foi salvo de um possível desastre por duas crianças. Segue-se a referida notícia na integra transcrita:

“Uma grande desgraça evitada. O trem de passageiros que sai da Central às 7 horas, trem do horário ao chegar na estação de Ipanema às 7 horas da noite de sábado último, 17 do corrente, na ocasião em que o chefe do trem ia dar partida foi obstado por dois rapazes, sobrinhos do coronel Tenório, fazendeiro ali, que correram sem cessar seis quilômetros descalços debaixo de tremenda chuva, relâmpagos e trovões, para avisar que o trem não seguisse, pois o açude havia sido arrombado pelas enxurradas levando um pontilhão do aterro da linha entre Ipanema e Mimoso, além da queda de doze barreiras. Devido terem caído os postes telegráficos estava a estação de Ipanema sem comunicação nenhuma para Recife e até aquele momento nada se sabia ali do que ocorrera. O trecho danificado é uma descida da serra do Mimoso e uma bem pronunciada curva, tendo de ambos os lados grandes despenhadeiros e caso se desse a catástrofe ninguém escaparia em virtude das profundezas do abismo de um lado e de outro. Os ditos rapazes vieram até Ipanema, como se diz na gíria, botando a alma pela boca, esbaforidos, rôtos, encharcados, em estado de fazer dó. O trem em vista disso, recuou para Pesqueira onde permaneceram durante a noite os passageiros em diferentes pontos, regressando todos pelo trem de anteontem para Recife. Entre os passageiros foi tirada uma pequena subscrição para gratificação dos dois destemidos heróis que são merecedores de todos os louvores devendo os passageiros do trem de sábado, a ambos as suas vidas. A referida subscrição rendeu 42$000 réis que foram entregues aos pequenos”.1

A matéria jornalística ao se referir sobre o ponto atingido pela queda de um pontilhão devido a uma enxurrada diz que: “o trecho danificado é uma descida da serra do Mimoso e uma bem pronunciada curva, tendo de ambos os lados grandes despenhadeiros”, seria possivelmente a ponte próxima ao lugar Frexeira Velha, sendo que a mesma possui uma altura considerável. Bem como menciona a queda de barreiras e a falta de comunicação entre as estações em consequência das fortes chuvas. Por sorte os meninos alcançaram o trem a tempo e o mesmo regressou da estação de Ipanema para Pesqueira, evitando um desastre eminente.

Ponte de Frexeira Velha, serra de Mimoso, possivelmente o local mencionado na reportagem que fora danificado pelas chuvas em 1924. (Foto disponível em: http://trip-suggest.com/brazil/pernambuco/mimoso/)



Por Fábio Menino de Oliveira.


____________________________
Nota:
1-      Fragmento do livro que estou produzindo: BARRA- Reminiscências e notas para a História de Ipanema, Pesqueira-PE.


segunda-feira, 20 de julho de 2015

FOTOS PARA A HISTÓRIA DE MIMOSO

A Igrejinha de São Sebastião com o túmulo de Francisco de Brito Cavalcanti ao seu lado e uma velha fotografia do Patriarca de Mimoso do início do século XX:





Fotos do blog: pesqueiralendariaeeterna.com.br



Por Fábio Menino de Oliveira.


quinta-feira, 16 de julho de 2015

FAZENDA JERIMUM [Parte 2].




Francisco Cavalcanti de Albuquerque Santos e sua esposa Maria de Siqueira Cavalcanti ou Maria Carolina de Siqueira Cavalcanti como aparecem em alguns registros (Fazenda Jerimum).

Neste artigo novas informações sobre o antigo senhor da Fazenda Jerimum e dados que não dispunha como o nome de sua esposa e de seus 10 filhos, alguns ainda com informações a serem complementadas. Contei para compor novos dados com o auxílio do livro Gente de Pernambuco, v.3, de Orlando Cavalcanti (2000, p. 203).

Nome dos filhos do casal:

1-Francisco de Moura Cavalcanti, conhecido como Capitão Santo de Moura Cavalcanti (sem informações completas);

2-Veríssimo de Moura Cavalcanti casado com Leopoldina de Albuquerque Cavalcanti (conforme registro do matrimônio transcrito abaixo):
“Aos vinte e um de janeiro de mil oitocentos e noventa e quatro nas Frexeiras desta Freguesia de Cimbres, assisti ao recebimento matrimonial de Veríssimo de Moura Cavalcanti, filho legítimo de Francisco Cavalcanti de Albuquerque Santos e Maria de Siqueira Cavalcanti com Leopoldina de Albuquerque Cavalcanti, filha legítima de José de Albuquerque Cavalcanti e Joaquina Tenório de Albuquerque, ambos desta Freguesia de Cimbres e foram dispensados do 2º grau igual de consanguinidade. Perante as testemunhas Tenente Coronel Honório Tenório de Carvalho Cavalcanti e Leopoldo de Carvalho Cavalcanti. Para constar mandei fazer este assento que assino. O vigário Antônio Teixeira da Silva.”1

3- Amélia de Moura Cavalcanti casada com André Tenório Cavalcanti (conforme registro do matrimônio transcrito abaixo):
“Aos vinte e um de janeiro de mil oitocentos e noventa e quatro nas Frexeiras desta Freguesia de Cimbres, assisti ao recebimento matrimonial de André Tenório Cavalcanti, filho legítimo de Francisco da Rocha e Maria de Siqueira Cavalcanti com Amália de Moura Cavalcanti, filha legítima de Francisco Cavalcanti de Albuquerque Santos e Maria de Siqueira Cavalcanti, ambos desta Freguesia de Cimbres e foram dispensados do 3º grau igual de consanguinidade. Perante as testemunhas Luiz Tenório de Albuquerque e Francisco de Moura Cavalcanti. Para constar mandei fazer este assento que assino. O vigário Antônio Teixeira da Silva.”2

4- Simplício de Moura Cavalcanti casada com Joaquina Rosendo Tenório da Rocha (conforme registro do matrimônio transcrito abaixo):
“Aos vinte e um de janeiro de mil oitocentos e noventa e quatro nas Frexeiras desta Freguesia de Cimbres, assisti ao recebimento matrimonial de Simplício de Moura Cavalcanti, filho legítimo de Francisco Cavalcanti de Albuquerque Santos e Maria de Siqueira Cavalcanti com Joaquina Rosendo Tenório da Rocha, filha legítima de Manoel da Rocha Salgado Cavalcanti e Maria Tenório Cavalcanti, ambos desta Freguesia de Cimbres e foram dispensados do 3º grau igual de consanguinidade. Perante as testemunhas Luiz Tenório de Albuquerque e Francisco de Moura Cavalcanti. Para constar mandei fazer este assento que assino. O vigário Antônio Teixeira da Silva”. 3

5- Luiza de Moura Cavalcanti casada com Thomaz Tenório Cavalcanti (conforme registro do matrimônio transcrito abaixo):
“Aos vinte e três de abril de mil oitocentos e noventa e cinco em Jerimum, assisti ao recebimento matrimonial de Thomaz Tenório Cavalcanti, filho legítimo de Thomaz Tenório Cavalcanti, já falecido, e Maria das Montanhas Cavalcanti com Luiza de Moura Cavalcanti, filha legítima de Francisco Cavalcanti de Albuquerque Santos e Maria de Siqueira Cavalcanti, o nobente é natural da Freguesia da Pedra e a nobente desta Freguesia, testemunhas Tales de Siqueira Cavalcanti e André Tenório Cavalcanti. E para constar mandei fazer este assento que assino. O vigário Antônio Teixeira da Silva.”4

6- Antônio de Moura Cavalcanti e Ambrosina de Brito Cavalcanti (conforme registro do matrimônio transcrito abaixo):
“Aos trinta de novembro de mil e novecentos , em Oratório privado de Jerimum desta Freguesia de Cimbres, feitas as denunciações do estilo, sem impedimento algum, servandis hervandis e perante as testemunhas Isidoro de Albuquerque Cavalcanti e Honório Tenório de Carvalho Cavalcanti, assisti ao enlace matrimonial de Antônio de Moura Cavalcanti e Ambrosina de Brito Cavalcanti; ele filho legítimo de Francisco Cavalcanti de Albuquerque Santos e Maria de Siqueira Cavalcanti e ela filha legítima de André de Brito Cavalcanti e Júlia Tenório Cavalcanti Rocha. Os nubentes são naturais e moradores desta mesma Freguesia: do que para constar mandei fazer este assento que assino. O vigário Pe. Frutuoso Rolim de Albuquerque.”5

7- Francisca de Moura Cavalcanti casada com Leopoldo de Carvalho Cavalcanti da Fazenda Barra;

8-  Izidoro de Moura Cavalcanti (sem informações completas);

9- Ana Vitória de Moura Cavalcanti (sem informações completas);

10- Donsinha de Moura Cavalcanti (sem informações completas);


Outros casamentos realizados no Jerimum:


1- José Simeão dos Santos com Leopoldina Maria da Conceição (conforme registro do matrimônio transcrito abaixo):
“Aos vinte e três de abril de mil oitocentos e noventa e cinco em Jerimum, assisti ao recebimento matrimonial de José Simeão dos Santos, filho legítimo de Manoel Simeão dos Santos e Josefa Bernardina da Conceição com Leopoldina Maria da Conceição, filha natural de Anna Maria da Conceição, o nobente é desta Freguesia e a nobente é da Freguesia de Imperatriz [ilegível] nesta Freguesia, testemunhas Manoel Pereira da Silva e Torquato Cavalcanti de Albuquerque. E para constar mandei fazer este assento que assino. O vigário Antônio Teixeira da Silva.”6

2- Miguel Ferreira da Anunciação com Maria Francisca Izidória da Conceição (conforme registro do matrimônio transcrito abaixo):
“Aos vinte e três de abril de mil oitocentos e noventa e cinco em Jerimum, assisti ao recebimento matrimonial de Miguel Ferreira da Anunciação com Maria Francisca Izidória da Conceição, ele filho legítimo de Gustavo Gameleira de Souza, já falecido, e Cordolina Ferreira da Anunciação e ela filha natural de Maria Francisca da Silva, são naturais desta Freguesia, testemunhas Verissimo de Moura Cavalcanti e Sebastião Pereira de Araújo. E para constar mandei fazer este assento que assino. O vigário Antônio Teixeira da Silva.”7


Registros de Batismo e Óbitos de moradores do Jerimum da década de 1840:


Os registros abaixo transcritos são as fontes mais antigas encontradas até o presente sobre a velha fazenda do Capitão Francisco Cavalcanti, servindo de fonte riquíssima para pesquisas futuras que buscam desvendar os primórdios do povoamento e exploração da região de Mimoso, outrora Frexeiras. Vejamos:

Batismo:

“Fortunato, branco, de um ano, filho legítimo de Julião Bezerra e Joanna Francisca, moradores no Jerimum, foi batizado solenemente por mim nesta Matriz de Cimbres no dia dois de julho de mil oitocentos e quarenta e três: foram padrinhos Manoel do Rosário de Vasconcellos e sua mulher Rita Maria moradores no Salgadinho, de que para constar mandei fazer este assento que assino. Pe. Manuel José dos Prazeres, vigário interino de Cimbres”.8

“Luís, pardo, de dois anos, filho legítimo de Antônio Simplício e Maria de Páscoa, moradores no Jerimum, foi batizado solenemente por mim nesta Matriz de Cimbres no dia sete de abril de mil oitocentos e quarenta e quatro: foram padrinhos Jacinto do Rosário de Espíndola e Antônia Leite, do mesmo lugar, de que para constar mandei fazer este assento que assino. Pe. Manuel José dos Prazeres, vigário interino de Cimbres”.9


Óbitos:

“Antônio, pardo, de um mês, filho legítimo de Antônio Simplício e Maria de Páscoa, moradores no Jerimum, falecido no dia quinze de fevereiro de mil oitocentos e quarenta e três, sendo envolto em hábito branco foi encomendado por mim e sepultado nesta Matriz de Cimbres, de que para constar mandei fazer este assento que assino. Pe. Manuel José dos Prazeres, vigário interino de Cimbres”.10

“Ignácia Vieira, pardo, de oitenta anos, viúva de José Vieira, moradora no Jerimum, faleceu da vida presente com Sacramentos da penitência e da extrema unção no dia dois de janeiro de mil oitocentos e quarenta e cinco, sendo envolto em hábito branco foi encomendado por mim e sepultado nesta Matriz de Cimbres, de que para constar mandei fazer este assento que assino. Pe. Manuel José dos Prazeres, vigário interino de Cimbres”.11


Por Fábio Menino de Oliveira.



_____________________________
Notas:
1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7- Brasil, Pernambuco, Registros Igreja Católica, 1762-2002/Cimbres/Nossa Senhora das Montanhas, Matrimônios, Jan. 1894-Jun. 1912. Fonte: https://familysearch.org.
8 e 9- Brasil, Pernambuco, Registros Igreja Católica, 1762-2002/Cimbres/Nossa Senhora das Montanhas, Batismos, Dez. 1842-Mai. 1846. Fonte: https://familysearch.org.
10 e 11- Brasil, Pernambuco, Registros Igreja Católica, 1762-2002/Cimbres/Nossa Senhora das Montanhas, Óbitos, Jan. 1843-Out. 1853. Fonte: https://familysearch.org.





REFERÊNCIAS



Albuquerque, Orlando Marques Cavalcanti de. Gente de Pernambuco, v.3. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2000.




segunda-feira, 13 de julho de 2015

MIMOSO EM 1925.

A Vila de Mimoso, no dia 18 de outubro de 1925.


Segundo o Álbum de Pesqueira elaborado na administração do Coronel Cândido de Brito de 1925, Mimoso era uma:


Povoação do 4º distrito, florescente, a 33 quilômetros de Pesqueira e com estação de via férrea. Chamou-se Frexeiras. Tem 80 casas, capela, novo e bem acabado cemitério. Será sede do projetado do 8º distrito”.

 
Cemitério de Mimoso construído em 1925.

Diante da citação acima se faz necessário fazer algumas considerações: o 4º distrito nessa época era Cimbres, já existia um núcleo populacional desenvolvido com 80 casas, cita apenas uma capela que era a de São Sebastião, ainda não existia a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, cuja data de construção ainda não sei, bem como notamos que Mimoso tornou-se distrito de forma planejada, o que viria a ocorrer três anos depois pela lei municipal nº 142 de 30 de novembro de 1928, já na administração do Prefeito Antônio Artur de Almeida Soares e do Subprefeito Joaquim Cavalcanti de Brito (15/11/1928-07/10/1930). Faziam parte do Conselho Municipal: José de Almeida Maciel (Presidente), Dorgival de Oliveira Galindo (1º Secretário), Eliseu Araújo (2º Secretário), Agostinho Bezerra Cavalcanti, Otávio Bezerra do Rego Barros e Rogério Cavalcanti de Brito, da Fazenda Catolé nas proximidades de Ipanema.

O prefeito Antônio Artur era apoiado pelo Coronel Cândido de Brito que foi prefeito de 07 de setembro de 1923 a 15 de novembro de 1925 (período do álbum) e de 1º de maio de 1927 a 15 de novembro de 1928.

Açougue de Mimoso, inaugurado em 18 de outubro de 1925.


A administração de Cândido de Brito foi muito profícua para Mimoso construiu o açougue e o cemitério, estabeleceu o ensino público no lugar com o professor Francisco Beltrão da Silva, de acordo com o texto: Um administrador de Oscar de Barros no referido Álbum ele fala sobre a construção do açougue e a construção de escolas. Segue-se:


“[...] Fundou 14 escolas, das quais 7 funcionam em prédios especialmente construídos e dotados de mobiliário moderno, obedecendo as exigências pedagógicas, com serviços d’água, luz, gabinetes sanitários, etc. [...]Somente em açougues despendeu mais de cem contos de réis, Cimbres, Mimoso, Rio Branco e Pesqueira tem hoje açougues próprios, higiênicos, espaçosos[...]”.


Subentende-se que em 1925 não existia escola construída em Mimoso, devia funcionar em casa particular algo comum na época, pois das 07 escolas construídas, 04 foram em Pesqueira (Grupo Escolar Estadual Virginia Loreto, Escola Municipal Amaury de Mimoso, Escola Municipal Zeferino Galvão e Escola Municipal Dr. Lídio Paraíba); 01 em Alagoinha (Grupo Escolar Carlos de Brito); 01 em Sanharó (Escola Municipal Sátyro Leite); e 01 em Rio Branco (Grupo Escolar Municipal Professor Loreto Filho).

Coronel Cândido Cavalcanti de Brito, Prefeito de Pesqueira (1923/1925)


Contou o Coronel Candinho, como era popularmente conhecido na cidade com o apoio inestimável do Governador do Estado Dr. Sérgio Loreto (1922/1926) e do Deputado Federal Dr. Francisco Pessoa de Queiroz (1921/1930), seus aliados políticos e amigos pessoais para realizar um governo que foi sem dúvida uma das administrações mais progressistas para Pesqueira no período da primeira república 1889/1930.

Dr. Sérgio Loreto, Governador de Pernambuco (1922/1926)



Por Fábio Menino de Oliveira.


REFERÊNCIAS:


Álbum de Pesqueira administração do Coronel Cândido Cavalcanti de Brito 1923/1925.

Fotos retiradas do referido Álbum, cortesia de Marcelo Oliveira do Nascimento do blog: http://www.pesqueirahistorica.com, exceto a do Dr. Sérgio Loreto que foi retirada do site: www.pe.gov.brgovernogaleria-de-governadores. 



sábado, 11 de julho de 2015

REGISTROS DE BATISMO NA REGIÃO DE MIMOSO [Parte 1].

Uma antiga fotografia da Igreja de São Sebastião e da Praça Joaquim de Brito em Mimoso e não Jurandir de Brito como disse em artigo anterior (Acervo da Fundação Possidônio Tenório de Brito


Os registros abaixo transcritos do período de dezembro de 1842 a maio de 1846 foram retirados do Livro de Batismos da Matriz de Nossa Senhora das Montanhas da Vila de Cimbres e constituem-se na fonte mais antiga por esse pesquisador encontrada a citar Frexeiras, atual Mimoso, e trazem informações excepcionais sobre lugares circunvizinhos e chama a atenção para similaridade dos nomes do passado com o presente, vale salientar que cada batismo obedecerá à ordem cronológica e a divisão por lugar que ocorreu. Vejamos:


Frexeiras (Mimoso):


“Zeferina, parda, de um ano, filha legítima, digo natural de Francisca Maria da Penha moradora nas Frexeiras, foi batizada solenemente por mim, no dia seis de janeiro de mil oitocentos e quarenta e dois [06/01/1842] nesta Matriz de Cimbres: foram padrinhos Joaquim Narciso de Siqueira Mello por procuração que apresentou aquele por Pantaleão Siqueira de Mello e este por Bárbara Maria de Siqueira, todos desta Freguesia, de que para constar mandei fazer este assento que assino. Pe. Manoel José dos Prazeres, vigário interino de Cimbres.”

“Joaquina, parda, de dois anos, filha legítima de Francisco Bezerra da Silva e Maria Silvéria, moradores nas Frexeiras, foi batizada solenemente por mim, no dia dois de agosto de mil oitocentos e quarenta e três [02/08/1843] nesta Matriz de Cimbres: foram padrinhos José Joaquim de Sant’Anna e Anna Joaquina, moradores nas Frexeiras, de que para constar mandei fazer este assento que assino. Pe. Manoel José dos Prazeres, vigário interino de Cimbres.”

“Domingos, branco, de dois meses, filho legítimo de Francisco José dos Santos e Cordolina de Souza, moradores nas Frexeiras, foi batizado solenemente por mim, no dia seis de agosto de mil oitocentos e quarenta e três [06/08/1843] nesta Matriz de Cimbres: foram padrinhos Ancelmo José Nunes e Liberata Coelho de Espíndola, moradores nesta Freguesia, de que para constar mandei fazer este assento que assino. Pe. Manoel José dos Prazeres, vigário interino de Cimbres.”

“Luísa, parda, de dois meses, filha legítima de Luís Francisco da Silva e Izabel Maria da Silva, moradores nas Frexeiras, foi batizada solenemente por mim, no dia treze de dezembro de mil oitocentos e quarenta e três [13/12/1843] nesta Matriz de Cimbres: foram padrinhos Manoel da Costa Leite, solteiro, e Antônia Maria do Espírito Santo, viúva, de que para constar mandei fazer este assento que assino. Pe. Manoel José dos Prazeres, vigário interino de Cimbres.”

“Manoel, pardo, de dois anos, filho legítimo de Luís Francisco e Ana Maria, moradores em Frexeiras, foi batizado solenemente por mim, no dia treze de dezembro de mil oitocentos e quarenta e três [13/12/1843] nesta Matriz de Cimbres: foram padrinhos Luís Francisco da Silva e Izabel Maria da Silva, do mesmo lugar, de que para constar mandei fazer este assento que assino. Pe. Manoel José dos Prazeres, vigário interino de Cimbres.”

“Barbosa, parda, de quinze dias, filha legítima, digo, posta em casa de Antônio da Costa, morador em Frexeiras, foi batizada solenemente por mim, no dia vinte e quatro de dezembro de mil oitocentos e quarenta e três [24/12/1843]: foram padrinhos José Evaristo de Espíndola, por procuração que apresentou Manoel do Rosário e Maria da Conceição, moradores no Salgadinho, de que para constar mandei fazer este assento que assino. Pe. Manoel José dos Prazeres, vigário interino de Cimbres.”

“José, pardo, de seis meses, filho legítimo de Manoel Gomes e Josefa Maria, moradores nas Frexeiras, foi batizado solenemente por mim nesta Matriz, no dia seis de fevereiro de mil oitocentos e quarenta e quatro [06/02/1844]: foram padrinhos Martinho Rodrigues da Silva e Érica Francisca, solteiros, do mesmo lugar, de que para constar mandei fazer este assento que assino. Pe. Manoel José dos Prazeres, vigário interino de Cimbres.”

“Maria, parda, de dois anos, filha legítima de Antônio Lopes de Andrade e Clara Maria, moradores nas Frexeiras, foi batizada solenemente por mim nesta Matriz, no dia primeiro de janeiro de mil oitocentos e quarenta e cinco [01/01/1845]: foram padrinhos Jerônimo Pires de Carvalho, por procuração que apresentou José Joaquim Ferreira, morador nesta vila e Francisca da Costa, moradora nas Frexeiras, de que para constar mandei fazer este assento que assino. Pe. Manoel José dos Prazeres, vigário interino de Cimbres.”


Canela de Ema:


“Alexandrina, parda, de seis meses, filha legítima de Zeferino Pereira e Teodora Maria, moradores em Serra de Moças, foi batizada solenemente por mim nesta Matriz de Cimbres, no dia dois de julho de mil oitocentos e quarenta e três [02/07/1843]: foram padrinhos o Tenente Coronel Leonardo Bezerra de Siqueira Cavalcanti e Carlota Francelina Cavalcanti, moradores na Canela de Ema, de que mandei fazer este assento que assino. Pe. Manoel José dos Prazeres, vigário interino de Cimbres.”

“Antônio, pardo, de um ano, filho legítimo de Faustino Pereira e Izabel Maria de Jesus, moradores em Canela de Ema, foi batizado solenemente por mim, no dia dois de julho de mil oitocentos e quarenta e três [02/07/1843]: foram padrinhos Antônio José de Torres e sua mulher Teodora Maria de Jesus, de que mandei fazer este assento que assino. Pe. Manoel José dos Prazeres, vigário interino de Cimbres.”

“Firmina, parda, de seis meses, filha natural de Felícia da Mota, moradora de Canela de Ema, foi batizada solenemente por mim nesta Matriz, no dia quatro de fevereiro de mil oitocentos e quarenta e quatro [04/02/1844]: foram padrinhos Bernardino de Sena Medrado e Úrsula Mathildes, moradores em Frexeiras, de que mandei fazer este assento que assino. Pe. Manoel José dos Prazeres, vigário interino de Cimbres.”


Guaribas:


“Valentim, pardo, de dois meses, filho legítimo de João José dos Santos e Maria Francisca Pereira e Teodora Maria, moradores nas Guaribas, foi batizado solenemente por mim nesta Matriz de Cimbres, no dia dois de julho de mil oitocentos e quarenta e três [02/07/1843]: foram padrinhos Manoel Leite dos Anjos e Francisco das Chagas Pereira, morador aquele no Ramalho e este nas Guaribas, de que mandei fazer este assento que assino. Pe. Manoel José dos Prazeres, vigário interino de Cimbres.”

“Constância, parda, de um ano, filha natural de Antônia, moradora nas Guaribas, foi batizada solenemente por mim nesta Matriz de Cimbres, no dia dois de julho de mil oitocentos e quarenta e três [02/07/1843]: foram padrinhos o foram padrinhos José Francisco do Nascimento e sua prima moradores no mesmo lugar, de este nas Guaribas, de que mandei fazer este assento que assino. Pe. Manoel José dos Prazeres, vigário interino de Cimbres.”


Retiro:


“Domingos, branco, de oito meses, filho legítimo de João Francisco e Inácia Maria, moradores no Retiro, foi batizado solenemente por mim no dia vinte e quatro de dezembro de mil oitocentos e quarenta e três [24/12/1843]: foram padrinhos Manoel do Rosário e Rita Maria, moradores no Salgadinho, de que mandei fazer este assento que assino. Pe. Manoel José dos Prazeres, vigário interino de Cimbres.”

“José, pardo, de dois meses, filho legítimo de Manoel Amaro e Antônia Maria, moradores no Retiro, foi batizado solenemente por mim no dia sete de agosto de mil oitocentos e quarenta e quatro [07/08/1844]: foram padrinhos José Antônio e Francisca Paula, moradores na Varzinha, de que mandei fazer este assento que assino. Pe. Manoel José dos Prazeres, vigário interino de Cimbres.”


Coité:


“Manoel, branco, de dois meses, filho legítimo de Vicente Ferreira de Albuquerque e Anna Potência de Brito, moradores no Coité, foi batizado solenemente por mim no dia nove de novembro de mil oitocentos e quarenta e quatro [09/11/1844]: foram padrinhos Canuto Monteiro de Albuquerque e Tereza de Jesus Cavalcanti, moradores no Juazeiro, de que mandei fazer este assento que assino. Pe. Manoel José dos Prazeres, vigário interino de Cimbres.”


Jatobá:


“Águeda, parda, de um ano, filha natural de Antônio, Barbosa de Souza e Maria Francisca, moradores no Jatobá, foi batizada solenemente por mim nesta Matriz no dia vinte e quatro de dezembro de mil oitocentos e quarenta e quatro [24/12/1844]: foram padrinhos o foram padrinhos Manoel, digo, Antônio José da Costa e Teodora Maria de Jesus, moradores em Frexeiras, de que mandei fazer este assento que assino. Pe. Manoel José dos Prazeres, vigário interino de Cimbres.”


Desse modo  podemos comprovar que nos idos de 1840 a região de Mimoso já era povoada e com certa organização em pequenos sítios, todavia as fontes ainda são poucas para definir uma data de fundação para o prosperante lugar que sempre desempenhou papel de destaque no município de Pesqueira.


Por Fábio Menino de Oliveira.



REFERÊNCIAS:


Brasil, Pernambuco, Registros Igreja Católica, 1762-2002/Cimbres/Nossa Senhora das Montanhas, Batismos, Dez. 1842-Mai. 1846. Fonte: https://familysearch.org.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

A FAZENDA PROPRIEDADE [Parte 2].

Uma foto histórica e muito rara:


Propriedade na época do Major Tenório (Foto do acervo da Fundação Possidônio Tenório de Brito, em Mimoso,
Pesqueira-PE).



Podemos ver no canto à esquerda a casa sede da fazenda com três janelas na frente com detalhes ao seu redor, um alpendre lateral, pintada e com os detalhes da eira e da beira na parte superior abaixo do telhado. É possível notar também uma grande cocheira coberta do lado da casa, atualmente não mais existente, restando apenas vestígios dessa construção, bem como foi demolida a cozinha lateral da casa.

Outro detalhe é que as outras três casas brancas ao lado da sede são simples sem detalhes e pintadas me parece que apenas de cal, certamente serviam de morada para os moradores, sobre os quais fiz menção em artigo anterior.

No canto à direita vemos um edificação coberta, com meias paredes e porta larga de entrada, seria a bolandeira, onde tinha a prensa para descaroçar algodão, tal construção atualmente encontra-se modificada, pois as paredes frontais foram erguidas até o telhado.

A foto parece ser da década de 20 ou 30, pois apresenta um aspecto bem primitivo da velha fazenda, fazendo um comparativo com uma foto atual podemos perceber algumas diferenças, a exemplo do detalhe da eira e da beira que foi expandido da casa sede para as demais edificações, o que nos leva a crer que depois da construção do bloco único pelo Major Tenório em 1899, houve uma reforma, que ainda não se pode precisar o ano.

Foto atual de Propriedade.



Dois casamentos celebrados na Fazenda:


"Aos nove de novembro de mil oitocentos e cinquenta e nove [09/11/1859] em desobriga na Fazenda Propriedade pelas sete horas da tarde assisti ao sacramentado matrimônio dos nubentes Manoel Querubim de Mello e Dominicia Maria do Espírito Santo, pardos, e dei-lhes as bençãos nupciais sendo testemunhas Antônio da Silva Cavalcanti e Francisco de Albuquerque Cavalcanti, casados, naturais e moradores nesta Freguesia. Para constar mandei fazer este assento em que me assino. Pe. José Mathias Ribeiro, vigário colado".1


“Aos vinte e dois de setembro de mil e novecentos e sete [22/09/1907] em Propriedade, feitas as denunciações do estilo, sem impedimento algum, servantis servandis e perante as testemunhas Napoleão Cavalcanti e Gervásio Cavalcanti de Brito, assisti ao recebimento matrimonial de Francisco Tenório Cavalcanti e Guilhermina de Almeida Cavalcanti; ele filho legítimo de Francisco Bento da Rocha e Maria de Siqueira Cavalcanti e ela filha legítima de Bento de Almeida Cavalcanti (já falecido) e Teresa Tenório Cavalcanti. Os nubentes ambos são paroquianos de Cimbres, e pediram dispensa do parentesco de consanguinidade que os ligavam. Do que para constar fiz lavrar este termo que assino. O regente Pe. Frutuoso Rolim de Albuquerque”.2


O registro de casamento de um escravo de Lulu Tenório:


“Aos onze de janeiro de mil e oitocentos e sessenta e oito [11/01/1868], feitas as denunciações do costume, sem impedimentos- servantis servandis- recebi em matrimônio os nubentes José, escravo de Luiz Tenório de Albuquerque, e Maria Joaquina da Conceição, lhes dei as bençãos nupciais, perante as testemunhas Manuel Querubim de Mello, casado, e Francisco Pereira dos Santos, casado. E para constar fiz este assento que assino. O vigário Pe. Domingos Leopoldino de Carvalho Espinosa”.3

Um adendo, no registro acima citado, infelizmente não especifica o local em que ocorreu o matrimônio mas, creio ter sido realizado ou na Igreja Matriz de Cimbres ou na Fazenda Propriedade.




Por Fábio Menino de Oliveira.


_____________________________
Notas:

1 e 3- Brasil, Pernambuco, Registros Igreja Católica, 1762-2002/Cimbres/Nossa Senhora das Montanhas, Matrimônios Nov. 1852- Jul. 1882. Fonte: https://familysearch.org.

2- Brasil, Pernambuco, Registros Igreja Católica, 1762-2002/Cimbres/Nossa Senhora das Montanhas, Matrimônios Matrimônios Jan. 1894-Jun. 1912. Fonte: https://familysearch.org.





terça-feira, 7 de julho de 2015

REGISTROS DE MATRIMÔNIO NA REGIÃO DE MIMOSO [Parte 1].



Casamento de Luiz Tenório de Albuquerque (Lulu) e Joaquina Branca de Siqueira:

“Aos oito de novembro de mil oitocentos e cinquenta e três pelas quatro horas da tarde, não havendo impedimentos em Oratório privado em casa de Francisco Cavalcanti de Albuquerque assisti ao Contrato Matrimonial dos nubentes: Luiz Tenório de Albuquerque e Joaquina Branca de Siqueira, e dei-lhes as Bênçãos Nupciais, sendo testemunhas Luiz Antônio Monteiro, casado, natural e morador na Freguesia de São Félix de Buíque, e Jacob Bezerra Cavalcanti, casado, natural e morador no mesmo lugar: para constar fiz este assento e assino-me. Pe. José Mathias Ribeiro, Vigário Colado”.1

Diante do registro supracitado identificamos que não consta o lugar do casamento, possivelmente se deu na Fazenda Jerimum ou em alguma Fazenda próxima, pois menciona as expressões “oratório privado” e “ em casa de” , bem como não fala do enlace matrimonial nas Igrejas existentes na época, a exemplo da Capela de Nossa Senhora Mãe dos Homens em Pesqueira e a Matriz de Nossa Senhora das Montanhas em Cimbres. Outro questionamento é sobre os dados dos noivos e seus pais que são vagos, precisando de novas fontes, todavia tal registro é um caminho a ser seguido em pesquisas futuras.

Casamento de Luiz Tenório de Albuquerque (Major Tenório) e Tereza de Brito Cavalcanti (Dona Mana):

“Aos vinte e nove de novembro de mil e novecentos na Matriz de Cimbres, feitas as denunciações do estilo, sem impedimento algum, servandis hervandis e perante as testemunhas Honório Tenório Cavalcanti e Carlos Frederico Xavier de Brito, assisti ao enlace matrimonial de Luiz Tenório de Albuquerque e Tereza de Brito Cavalcanti; ele viúvo de Anna de Moura Cavalcanti e ela filha de Francisco de Brito Cavalcanti: Os nubentes são naturais desta Freguesia de Cimbres e nela moradores: do que para constar fiz lavrar este termo que assino. O regente Pe. Frutuoso Rolim de Albuquerque”.2

Um adendo, em informação prestada em artigo anterior mencionei de acordo com o texto de Geraldo Aoun do livro A Vila de Mimoso: tradições e costumes (1986, p. 19) que o Major Tenório havia se casado com Tereza (D.Mana) na Igreja de São Sebastião em Mimoso o que não procede pois de acordo com o registro acima citado, tal matrimônio ocorreu na tradicional e três vezes secular Igreja Matriz de Nossa Senhora das Montanhas na Vila de Cimbres.


Por Fábio Menino de Oliveira.

_____________________________
Notas:
1- Brasil, Pernambuco, Registros Igreja Católica, 1762-2002/Cimbres/Nossa Senhora das Montanhas, Matrimônios Nov. 1852- Jul. 1882. Fonte: https://familysearch.org.
2- Brasil, Pernambuco, Registros Igreja Católica, 1762-2002/Cimbres/Nossa Senhora das Montanhas, Matrimônios Matrimônios Jan. 1894-Jun. 1912. Fonte: https://familysearch.org.