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terça-feira, 18 de abril de 2017

GUARANY FUTEBOL CLUBE: O ALVIRRUBRO PESQUEIRENSE

Foto: Gilmar Farias
Fundado no início de 1924, o Guarany Futebol Clube é um clubes mais antigos a praticar futebol no município de Pesqueira-PE, antes dele existiam mais duas agremiações, sobre as quais mencionarei em artigo posterior.

Ao que consta o clube era alvirrubro, tendo nas camisas listas horizontais com as cores vermelho e branco, assim como usava os calções brancos.

Em matéria publicada no jornal A Província de 15/02/1925 é possível observar que em 01 ano de fundação a equipe pesqueirense ainda se mantinha invicta e sem sofrer gols, tendo disputado 01 partida oficial contra o Central Sport Club de Caruaru (resultado 0 x 0); 02 amistosos contra o Democrático Sport Club de Rio Branco, atual Arcoverde (resultados 2 x 0 e 0 x 0); e 02 amistosos contra estudantes que estavam em férias. Leia-se a referida reportagem:

FUTEBOLISMO. […] Pesqueira, 10 de fevereiro de 1925. O GUARANY, DE PESQUEIRA, E O CENTRAL DE CARUARU. Hoje dar-se-á mais um encontro do Guarany F. Club desta cidade com o Central S. Club Caruaruense, da próspera cidade de Caruaru. Este encontro tem despertado a sociedade pesqueirense pelo motivo de verem o valoroso Guarany bater-se com um dos clubes melhores do interior. O nosso quadro está bastante treinado e disposto a enfrentar o seu leal adversário, fazendo o possível para que a bandeira alvirrubra sempre tremule no alto da sua sede anunciando o valor dos seus filhos. O Guarany conta com um ano de fundação e ainda não foi derrotado, nem também a cidadela confiada ao intrépido Marçal foi vazada, pois que se bateu com o vice-campeão de Caruaru e o resultado foi 0 x 0. Depois de um jogo amistoso com o Democrático de Rio Branco (este estava enxertado com jogadores de liga) saiu vencedor o Guarany pelo score de 2 x 0 e depois em retorno conseguiu empatar, tendo dois jogos com estudantes em gozo de férias, o Guarany.

Foto: O Malho, 1925
Sobre esta partida entre Guarany e Central realizada em Pesqueira no dia 10 de fevereiro de 1925, localizamos uma fotografia na revista O Malho de 05/12/1925, onde consta a equipe caruaruense e diz na sua legenda que o resultado do jogo foi Guarany 1 x Central 1.

Nos anos de 1920 haveria outra famosa partida da equipe do Guarany contra o time do Tiro de Guerra 45 da cidade de Garanhuns-PE, tendo vindo uma carava garanhuense para Pesqueira em 25 de agosto de 1929, da qual faziam parte o Dr. Jonathas Costa (Juiz de Direito de Garanhuns e Presidente da delegação), Sr. Mário Lira (representando o Prefeito Euclydes Dourado), Hybernon Wanderley (jornalista e orador oficial), soldados do tiro de guerra e jogadores.

Manchete da reportagem de A PROVÍNCIA
em 14/09/1929
De acordo com a reportagem do jornal A Província de 14/09/1929, a delegação foi recebida pelos senhores Antônio Soares (Prefeito de Pesqueira), coronel Cândido de Brito (das Fábricas Peixe), Paulo de Oliveira (redator do Correio de Pesqueira), José Guimarães (presidente do Guarany) e Fernandes da Costa (orador oficial). Tendo sido hospedados no palacete de Cândido de Brito, onde almoçaram.

O jogo entre as agremiações de Pesqueira e Garanhuns se realizou às 16 horas do mesmo dia, onde a forte equipe do Guarany venceu por 4 x 2 numa boa exibição, segundo consta na reportagem. Após a partida, às 20 horas foi oferecido pela prefeitura pesqueirense um sarau dançante ao som do jazz-band para confraternização dos membros da caravana esportiva garanhuense. Isso revela uma época romântica do futebol, que transcendia a parte esportiva e atingia o social, era uma forma de convivência pacífica entre as cidades, um verdadeiro intercambio.

Manchete do Diário da Manhã de 01/09/1939.
Na década de 1930, o Guarany continua merecendo destaque nos jornais da capital pernambucana pois, foi o primeiro concorrente inscrito para participar do II Campeonato Intermunicipal de Futebol, organizado pela Federação Pernambucana de Desportos em 1937 (Diário da Manhã de 01/09/1937). Bem como, é noticiado que o Guarany venceu em Pesqueira no dia 19/04/1937 a equipe do Santa Cruz de Belo Jardim pelo placar de 2 x 1 (Diário de Pernambuco de 20/04/1937).

Outra matéria que merece ser destacada é a visita que o Guarany faria para enfrentar o Central de Caruaru no dia 23/04/1939, a partida teria lugar no campo do Parque Central às 16 horas e à noite a equipe caruaruense prestaria homenagens ao alvirrubro pesqueirense (Diário de Pernambuco de 23/04/1939).

Com relação a sede do Guarany, a referência localizada é do ano de 1944 e a mesma estava localizada na rua Barão de Vila Bela, nº 163, no centro da cidade de Pesqueira. Vale salientar que nesse mesmo ano a equipe era filiada e tinha licença de funcionamento outorgada pelo Conselho Regional de Desportos de Pernambuco.

Quanto ao lugar onde mandava seus jogos, não localizamos referências, todavia a partir de 1938 deve ter jogado no Estádio Everardo Maciel, inaugurado em junho de 1938, conforme noticiou a Voz de Pesqueira de 06/06/1938 apud Bartolomeu Cavalcanti (2005, p. 136). Cabe registrar que depois seria instalada luz elétrica nesse estádio pelo Prefeito Arruda Marinho e eram realizadas partidas todas as sextas-feiras às 19 horas.

Tendo em vista que não dispomos de fontes pesquisas suficientes, afinal, nem sempre o futebol era citado nos livros de historiografia municipal, nos valemos dos jornais da capital pernambucana para encontrar dados que nos permitissem contar um pouco da história desse clube pesqueirense das décadas de 1920 a 1940. Diante disso, não foi possível localizar outros times pesqueirenses para saber quem foi o grande rival do Guarany Futebol Clube.

Isto posto, concluímos este artigo sobre o alvirrubro pesqueirense cuja a única fotografia data de 1940, onde o Guarany assim era escalado: Odilon, Eugênio, Elói, Peba, Mário, Raul, Moura, Biu Ferreira, Luiz Rocha, Biu Leonardo, Luiz, Gordinho, Zé Rocha e Negrão. Em memória desses desportistas e do futebol amador pesqueirense o dedicamos.

Por Fábio Menino de Oliveira

Referências:

A PROVÍNCIA, Recife, domingo, 15/02/1925, ano LIX, nº 39, p. 7.

_____________, Recife, sábado, 14/09/1929, ano LVIII, nº211, p. 1.

CAVALCANTI, Bartolomeu. No tacho, o ponto desandou: história de Pesqueira de 1930 a 1950. Recife: O autor, 2005.

DIÁRIO DA MANHÃ, Recife, quarta-feira, 01/09/1937, p. 10.

DIÁRIO DE PERNAMBUCO, Recife, terça-feira, 20/04/1937, ano 112, nº 136, p. 14.

_________________________, Recife, domingo, 23/04/1939, ano 114, nº 140, p. 8.

O MALHO (Revista), Rio de Janeiro, 05/12/1925, ano XXIV, nº 1.212, p. 40.


quarta-feira, 12 de abril de 2017

HOSPITAL DE PESQUEIRA: DE REGIONAL A DR. LÍDIO PARAÍBA

Hospital em 1941, foto: Ilustração Brasileira
A ideia da construção de um hospital na cidade de Pesqueira surge em 1935 com a criação de uma Comissão para Arrecadação de Donativos, tendo a sua frente o médico Dr. Lídio Paraíba, o industrial Manoel de Brito (Superintendente das Fábricas Peixe) e o bispo de Pesqueira Dom Adalberto Sobral, entre outros membros da sociedade pesqueirense. De início já foram arrecadados 10 contos de réis.

O Dr. Lídio Paraíba escreveu uma petição a Assembleia Legislativa de Pernambuco solicitando auxílio para a construção do hospital, a mesma foi lida na Comissão de Fazenda, Orçamento e Contas do Estado no dia 21/10/1936, sendo aceita pela comissão foi designado como relator da matéria o deputado Souto Filho.

A petição teve parecer favorável da Comissão de Fazenda e se tornou o Projeto nº 81/1936, que autorizava o governador do Estado a abrir um crédito orçamentário de 50 contos de réis no exercício de 1937 para auxiliar na construção do hospital em Pesqueira. Todavia, o projeto foi vetado pelo Interventor Federal General Amaro Azambuja Vilanova que governou Pernambuco num curto período (10/11 a 03/12/1937).
Agamenon Magalhães

Acontece que a partir de 03/12/1937 assume como Interventor o Dr. Agamenon Magalhães e entre as suas principais ações no governo pernambucano estava a preocupação com a saúde e a construção de hospitais, por isso cria em julho de 1938 o Instituto de Assistência Hospitalar (IAH), que teve como primeiro presidente o professor Barros Lima, catedrático de clínica ortopédica da Faculdade de Medicina do Recife, com a missão de orientar, dirigir e fiscalizar todas as instituições hospitalares do estado.

Nesse novo contexto se insere o hospital de Pesqueira, o contrato para sua construção foi assinado em Recife na sede do IAH no dia 30 de julho de 1940. Foi designada para a obra a firma Lisboa Rego Ltda e o prazo para sua conclusão foi estipulado em 07 meses.


A pedra fundamental simbolizando o início da obra foi aposta pelo interventor Agamenon Magalhães em 03 de agosto de 1940, tendo a seu lado secretários estaduais, deputados e o prefeito de Pesqueira, João Arruda Marinho dos Santos, além de diversas autoridades civis e militares. Sobre o ato vale registrar as palavras de Agamenon Magalhães em seu artigo – Pesqueira (publicado na Folha da Manhã de 22/08/1940):
Prefeito Arruda Marinho


[…] Lançada a pedra fundamental do Hospital Regional de Pesqueira, eu disse que o homem no Sertão era maior que a terra. Vou demonstrar a minha tese com vários exemplos. Exemplos de trabalho. De poder de iniciativa. De esforço ciclópico para arrancar da Terra seca frutos e riquezas inesperadas. Vamos começar por Pesqueira, que é a porta do Sertão. Onde o agreste se acaba com os últimos ventos frescos do litoral. Onde começa a catinga. […]

O prédio do hospital foi projetado pelo arquiteto Heitor Maia Filho, que ao lado de Mário Nunes e Joaquim Cardoso foram os grandes arquitetos modernistas em Pernambuco das décadas de 1940 e 1950. Foi dele o desenho da reforma em 1939 do Estádio dos Aflitos do Clube Náutico Capibaribe. Destacava-se no desenho de Heitor Maia as linhas sóbrias e modernas distribuídas em toda construção do hospital pesqueirense.






Hospital em 1942, foto: Correio da Manhã
A inauguração do Hospital Regional de Pesqueira ocorreu às 11 horas da manhã de terça-feira, 09 de setembro de 1941. Recebeu a benção solene do bispo D. Adalberto Sobral e em seguida foi oficialmente inaugurado pelo Interventor Agamenon Magalhães,  o comandante da 7ª Região Militar General Mascarenhas de Morais, o Prefeito João Arruda Marinho dos Santos, entre outras autoridades. Discursaram na ocasião Agamenon Magalhães, professor Barros Lima e o Dr. Lídio Paraíba.

Vale registrar um trecho do telegrama enviado por Agamenon Magalhães ao Presidente Getúlio Vargas, publicado no Jornal do Brasil de 12/11/1941:

[…] Recife – Tenho o prazer de comunicar a V. Ex. que em avião da Navegação Aérea Brasileira e em companhia do General Mascarenhas de Morais, inaugurei segunda-feira, o campo de pouso de Serra Talhada e hospitais regionais de Serra Talhada e Pesqueira, com 150 leitos cada um e Maternidade. Esses hospitais foram construídos pelo Estado na zona sertaneja, onde existem uma população de 400 mil habitantes, até então sem nenhuma assistência hospitalar. A maternidade do hospital de Pesqueira foi construída com o auxílio de duzentos contos de réis concedidos no ano passado por V. Ex. para aquele fim. […] Cordiais saudações – Interventor Agamenon Magalhães.

Aparelho de Raio X, foto: Correio da Manhã

Contava o novo hospital com 150 leitos, maternidade, laboratório, ambulatório, clínica cirúrgica, clínica médica, sala de isolamento e raio X. Reitere-se que para custeio da obra e aparelhagem com equipamentos hospitalares foram gastos 675 contos de réis, assim divididos: Governo Federal (200 contos de réis), Estado (450 contos) e Prefeitura de Pesqueira/ Comissão de Arrecadação de Donativos (25 contos).

O hospital era regional porque Pesqueira sediava um distrito de assistência hospitalar, do qual faziam parte os municípios de Belo Jardim, São Bento do Una, Brejo da Madre de Deus, Arcoverde, Buíque e Sertânia, vale salientar que nessa época Sanharó, Alagoinha e Poção ainda eram distritos pesqueirenses. Com isso, temos a noção do tamanho da região atendida pelo novo hospital.

Quanto ao primeiro corpo clínico do Hospital Regional de Pesqueira assim, ficou constituído: Dr. Lídio Paraíba (1º Diretor), Dr. Waldemir Ferreira Lopes (cirurgião), Dr. Luís Wilson de Sá Ferraz (oftalmologista e assistente de cirurgia), Dr. Jorge Gomes de Sá (clínico), Dr. Adalberto da Silva Castro (clínico), Dr. Wálter do Rego Barros Didier (cirurgião-dentista) e José Cristóvão dos Santos (farmacêutico).

Registre-se também outros médicos que atuaram no hospital na década de 1940 e sobre os quais localizamos registros de nomeações em jornais, foram eles: Dr. Olímpio Ronald da Cunha Pedrosa Filho (cirurgião), Dr. Inaldo Soares Carneiro da Cunha (médico assistente), Dr. Jenecy Ramos (clínico e cirurgião), Dra. Urze Prado de Barros Correia (clínica), Dr. Hélio Ferreira Lopes (assistente clínico), Dr. Lívio de Sousa Valença (médico), Dr. Luís Gonzaga Tavares Gouveia (clínico), Dr. Aníbal Teixeira de Vasconcelos (assistente de cirurgia) e Dr. Benévolo Wanderley do Amaral (clínico).

No que se refere a direção do hospital, encontramos dados sobre os 04 primeiros diretores: Dr. Lídio Paraíba (08/09/1941-02/02/1949), Dr. Benévolo Wanderley do Amaral (31/04/1947), Dra. Urze Prado de Barros Correia (24/12/1948) e Dr. Jenecy Ramos (02/02/1949). Um adendo, tanto o Dr. Benévolo Amaral quanto a Dra. Urze Prado foram nomeados para substituir interinamente o Dr. Lídio Paraíba enquanto exercia o mandato de Deputado Estadual.

Dr. Lídio Paraíba em 1925
Diante do exposto, nota-se a importância da atuação do Dr. Lídio Paraíba como um dos maiores batalhadores para que fosse construído o hospital em Pesqueira e, portanto, merece algumas considerações sobre o médico.

Natural de Uruguaiana-RS, onde nasceu em 05 de junho de 1890. Formou-se em medicina no Rio de Janeiro em 1911, veio para Pesqueira em 1912. Exerceu por mais de 50 anos a medicina, encarando-a não apenas como profissão mas, como sacerdócio. Clinicou diante de todas as dificuldades de uma cidade do interior, da qual foi o único médico por anos, atendendo a crianças, jovens, adultos, gestantes e idosos de Pesqueira e cidades circunvizinhas. O Álbum da Administração do major Cândido de Brito em 1925 já reconhecia a sua importância e o prestígio do médico na sociedade pesqueirense:

[…] Ilustrado, criterioso, devotado, bondoso, modesto, sincero, o dr. Lídio Parahyba vive em primeiro plano entre as pessoas mais distintas de Pesqueira. Ele faz da medicina o que realmente ela deve ser – um ministério de sacrifícios, de dedicações, de consolo, de coragem, de resignação tantas vezes![…]

Cabe registrar também um trecho da justificativa do médico e deputado Lívio Valença, quando apresentou o projeto nº 09 de 16/03/1963, que solicitava a Assembleia Legislativa estadual a alteração do nome do hospital de Pesqueira para Hospital Dr. Lídio Paraíba:

[…] Transposto o batente da sala de seu consultório, o rico era igual ao pobre, o preto ao branco. Em nome do seu sacerdócio profissional, todos eram iguais. […]

Em ambas as citações podemos notar o excelente profissional que foi o Dr. Lídio Paraíba, o povo pesqueirense e da região como prova de reconhecimento o elegeram Deputado Estadual no pleito de 19 de janeiro de 1947, sendo eleito pelo Partido da Representação Popular (PRP) com 999 votos, dos quais 683 foram em Pesqueira. Exerceu o mandato de 1947 a 1951 e com isso foi membro da legislatura que elaborou a 3ª Constituição do Estado, promulgada em 25/07/1947. Vale ressaltar, que o Dr. Lídio foi nomeado Prefeito de Pesqueira, exercendo o cargo num curto período de tempo entre 21 de novembro de 1945 a 20 de fevereiro de 1946.

Dr. Lídio Paraíba faleceu no Recife em 17 de fevereiro de 1963, depois de uma longa jornada dedicada a medicina e principalmente a Pesqueira, terra que não o viu nascer mais, que ele adotou e amou de forma abnegada.

Em razão de todo o serviço profissional, político e como ser humano, é que o Dr. Lídio Paraíba obteve o reconhecimento da Assembleia Legislativa que aprovou o projeto do deputado Lívio Valença e assim foi publicada no Diário Oficial do Estado (25/05/1963) a Lei nº 4594/1963:

LEI N. 4594 DE 24 DE MAIO DE 1963
EMENTA: - Dá nova denominação ao Hospital Regional de Pesqueira.
O VICE GOVERNADOR, no exercício do cargo de GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO:
Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sancionei a seguinte lei:
ART. 1º – Fica denominado Hospital Dr. Lídio Paraíba o atual Hospital Regional de Pesqueira.
ART. 2º – A presente Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário
Palácio do Governo do Estado de Pernambuco, em 24 de maio de 1963.
(a) PAULO PESSOA GUERRA
João Ferreira Lima Filho.


Em suma, neste artigo levantou-se dados e informações para contar a história do hospital de Pesqueira no período 1935 a 1963, desde a época em que foi Hospital Regional até se tornar Hospital Dr. Lídio Paraíba, numa justa homenagem àquele cujo nome é sinônimo da concepção e da criação desta unidade de saúde que há 76 anos vem servindo ao povo pesqueirense e da região.

Por Fábio Menino de Oliveira.




Referências


Álbum da Administração Cândido de Brito, 1923/1925.

CORREIO DA MANHÃ. Rio de Janeiro, sexta-feira, 19/06/1942, ano XLII, nº 14.609, p. 10.

DIÁRIO DA MANHÃ. Recife, domingo, 01/09/1935, ano IX, nº 2512, p. 3.

__________________. Recife, quinta-feira, 22/10/1936, ano X, nº 2854, p. 2.

__________________. Recife, sexta-feira, 30/10/1936, ano X, nº 2861, p. 2.

__________________. Recife, quinta-feira, 12/11/1936, ano X, nº 2871, p. 12.

__________________. Recife, quinta-feira, 19/11/1936, ano X, nº 2877, p. 12.

__________________. Recife, sábado, 19/07/1941, ano XV, nº 4170, p. 8.

DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Rio de Janeiro, quarta-feira, 31/07/1940, ano XI, nº 5448, p. 5.

DIÁRIO DE PERNAMBUCO. Recife, sexta-feira, 02/08/1940, ano 115, nº 180, p. 5.

__________________. Recife, domingo, 07/07/1941, ano 116, nº 210, p. 7.

__________________. Recife, terça-feira, 09/09/1941, ano 116, nº 211, p. 5.

DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO. Recife, sábado, 25/05/1963, ano XL, nº 117, p. 1.

ILUSTRAÇÃO BRASILEIRA (revista). Rio de Janeiro, junho de 1945, ano XXIII, nº 122, p. 80.

JORNAL DO BRASIL. Rio de Janeiro, sexta-feira, 12/11/1941, ano LI, nº 215, p. 5.

NASCIMENTO, Marcelo O. do. Os 100 Anos da Chegada de Dr. Lídio Paraíba. Disponível em: http://www.pesqueirahistorica.com/2012/12/31/os-100-anos-da-chegada-de-dr-lidio-paraiba/. Acesso em 12/04/2017.

WILSON, Luís. Ararobá Lendária e Eterna. CEPE/Pref. de Pesqueira. Recife: 1980, p. 52.